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Coronavírus: MP pede restrição total das atividades em Cascavel

15/06/20 às 16:50 - Escrito por Redação Tarobá News
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O Ministério Público do Estado entrou novamente nesta segunda-feira (15) com um pedido para a restrição total (Lockdown) em Cascavel.  Segundo o MP-PR,  a medida é necessária por causa da característica da pandemia de "explosão de casos" com o objetivo de  "minimizar suas consequências."

O MP requer a concessão de liminar urgente pedindo medidas mais rigorosas por conta do aumento dos casos nos últimos dias na cidade. Em razão do agravamento, eles pedem que o gestor local de Saúde, seja obrigado a adotar medidas efetivas e rigorosas compatíveis com o risco para o momento.

"Urge que medidas de contenção enérgicas sejam adotadas. Como é público e notório, se medidas sérias e enérgicas forem tomadas já, elas só surtirão efeito dentro de 15 dias e, para agora, o mal é inevitável", afirma o documento assinado pelos promotores Angelo Santana Ferreira, Luciano Machado de Souza, Alex Fadel, Guilherme de Carneiro de Rezende e Guilherme Gomes Schimin. 

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Entre as medidas, estão manter funcionando, apenas serviços extremamente essenciais, como saúde, segurança pública, fornecimento de alimentos e combustíveis com limite de acesso e tempo de uso.

Além disso, adotar quarentena com controle de pontos de entrada e saída da cidade, preparação a requisição de leitos privados e preparar a disponibilidade de respiradores não homologados pela Anvisa, para uso excepcional, quando todos suportes regulares estiverem inacessíveis e, a critério médico.

"Outra característica da doença, é a prolongada ocupação de leitos de UTI e, se a velocidade do contágio for reduzido agora, dentro de 15 dias, quando todo o sistema estiver em seu limite máximo ou, já superado, teremos uma diminuição na velocidade de surgimento de novos casos, o que é imprescindível para que o sistema de saúde possa ser desafogado e, tenha “fôlego” para tratar os enfermos que irão surgindo", acrescenta o MP.

Além disso, a promotoria criticou a Prefeitura de Cascavel e afirma que o Município descumpriu a matriz de risco e tomou medidas de "brandura atroz".  A Procuradoria-Geral do Município (PGM) rebateu e disse que, ao contrário do que diz a ação proposta pelo MP, o Município não descumpriu a matriz de risco. A matriz é a taxa de leitos de UTI adulto, e não apenas dos leitos Covid-19. 

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