São cerca de mil exames por dia realizados no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop). Dentre eles, colesterol, triglicerídeos, glicose, marcadores renais, entre outros, que são essenciais aos pacientes internados e atendidos na unidade hospitalar. E com todo esse quantitativo de exames, a preocupação é com os resíduos biológicos, segundo o coordenador do laboratório, Muriel Padovani. Para isso, o hospital conta com um equipamento de química seca, que não necessita de água na reação, e como consequência, tem uma significativa redução nos resíduos. “A reação química acontece dentro de um slide, e não utiliza água em nenhuma fase da análise. Antes, a água era um dos principais resíduos do laboratório”, explica.
Com o processo utilizando água, eram necessários cerca de 20 litros de água\dia para realização de todos os exames do hospital. Agora, o único dejeto produzido é o slide, que comparado com a água, tem uma redução significativa, se pensado na possibilidade de contaminação ambiental. “Economiza no descarte líquido biológico no meio ambiente, além disso, também diminui o risco do trabalhador na manipulação desses dejetos biológicos”, avalia.
Outro ganho no processo da química seca também é com relação ao volume de material, que é muito menor, se comparado, ao processo em que se utiliza a água. “Dessa forma não há perda de reagentes, o que facilita e muito na coleta, que muitas vezes é realizada nas Unidades de Terapia Intensiva”, diz Muriel explicando que “é muito mais ágil, prático, seguro, pois não há risco de contaminação, e tudo isso é importante para que possamos prestar uma assistência de qualidade para os pacientes do Huop”.
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Assessoria