O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, 17 durante Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, em Santa Fé, na Argentina, que o acordo com a União Europeia representa "resultado concreto" de uma nova orientação do bloco, sem viés ideológico. "Quero aproveitar ocasião para firmar o compromisso do governo para modernização e abertura do bloco. Sem viés ideológico, que tanto critiquei enquanto parlamentar. Vencemos essa barreira", afirmou.
Bolsonaro disse que quer trabalhar para um Mercosul "mais enxuto e dinâmico" e que pretende, como novo presidente pró-tempore do bloco, continuar com o trabalho argentino de extinguir comissões que estão obsoletas.
O presidente afirmou que, externamente, o Brasil quer, à frente do Mercosul, dar prosseguimento aos fechamentos de acordos com outros países. A posição do presidente brasileiro foi endossada pelo chefe de Estado argentino, Mauricio Macri. "Acordo com União Europeia não é ponto de chegada, é ponto de partida", disse. Nos últimos dias, os técnicos dos quatro países do bloco sinalizaram que há acordos já engatilhados com a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta, na sigla em inglês) e com o Canadá.
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Já internamente, entre os membros do Mercosul, Bolsonaro disse que quer se dedicar "a fazer uma união aduaneira" e à modernização de regulamentos sobre comercialização de bens e serviços. "Trabalharemos para incluir automóveis e açúcar na união aduaneira dentro do Mercosul", afirmou.