O dólar renovou mínimas, após abertura com viés de baixa seguida de alta nesta quarta-feira, 14. Já o dólar futuro de julho persistia em baixa, mas com taxa ainda acima dos R$ 3,310, o que indica manutenção de cautela em meio ao incerto cenário político, disse um operador de uma corretora.
A ampliação da baixa reflete o enfraquecimento do dólar ante dividas principais no exterior, após a divulgação de dados ruins de inflação ao consumidor e de vendas no varejo em maio nos Estados Unidos. Às 9h34, o dólar à vista registrou mínima, com queda de 0,40%, aos R$ 3,2956. O dólar para julho recuava 0,65%, aos R$ 3,3080.
Expectativas sobre o comunicado da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) desta quarta à tarde e pela entrevista da presidente da instituição, Janet Yellen, tendem a limitar os negócios cambiais. A aposta majoritária para esta quarta é que o Fed poderá elevar os juros em 0,25 ponto, para a faixa de 1% a 1,25% ao ano.
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Os sinais desiguais da divisa americana nos primeiros negócios eram esperados em razão de ajustes ao fechamento anterior e diante do desempenho misto externo mais cedo, de leve alta do dólar frente a moedas principais e de queda ante divisas ligadas a commodities, que se beneficiam dos dados favoráveis de atividade industrial na China e zona do euro.