O dólar ajusta-se em baixa na manhã desta segunda-feira, 11, com alguns sinais de avanço nas negociações da reforma da Previdência. Segundo operadores do mercado, renovam o ânimo dos investidores a marcação do início da discussão da reforma da Previdência na Câmara para a quinta-feira, dia 14, e a possível votação na próxima semana.
Além disso, o governo conseguiu que mais um partido fechasse questão para votar em bloco a favor da matéria, o PPS, depois do PMDB e do PTB. O PPS tem nove deputados e os outros dois partidos somam 76. O governo precisa de 308 votos.
Em participação no Fórum Estadão na manhã desta segunda, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, disse que "em relação à Previdência, o futuro chegou", ao tratar da urgência da mudança nas regras das aposentadorias.
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Algumas ofertas da moeda americana são induzidas ainda por expectativas de ingressos de fluxo cambial de captações corporativas no exterior e de Ofertas Iniciais de Ações (IPOs), segundo operadores. Nesta semana, serão precificadas três ofertas iniciais de ações - BR Distribuidora, Burger King Brasil e Neoenergia - e um follow on, da Sanepar. E papéis de estreantes na bolsa são, em grande parte, comprados por estrangeiros. Entre as emissões externas, nas últimas semanas, o BTG Pactual captou US$ 500 milhões em bônus de cinco anos; o Itaú Unibanco, US$ 1,250 bilhão; e o frigorífico Minerva (US$ 500 milhões, segundo fontes).
É precificado também o viés de baixa do dólar ante divisas principais e algumas emergentes no exterior. Ao longo da semana, as atenções estarão na decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), na quarta-feira. Os desdobramentos das negociações em torno de um texto único do Senado e Câmara dos Estados Unidos para a reforma tributária estarão ainda no radar.
Às 9h50, o dólar à vista recuava aos R$ 3,2799 (-0,49%). O dólar futuro de janeiro caía 0,38%, aos R$ 3,2865.