O ministro de petróleo do Irã, Bijan Namdar Zangeneh, disse nesta quinta-feira que é a primeira vez que um presidente dos EUA dá instruções sobre o que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deve fazer.
Ontem, o presidente americano, Donald Trump, afirmou no Twitter que "esperançosamente, a Opep vai manter o fluxo de petróleo como está, não restringi-lo".
"O mundo não quer, ou precisa, de preços mais altos do petróleo!", acrescentou ainda o presidente americano.
Leia mais:
13º salário movimenta quase R$ 600 milhões na economia londrinense
Pagamento do 13º salário injetará R$ 590 milhões na economia londrinense
Neste fim de ano, 15% das empresas paranaenses vão contratar temporários
Londrina termina 2º quadrimestre de 2023 com equilíbrio orçamentário
Em seguida, o ministro de petróleo da Venezuela, Manuel Quevedo, afirmou que a Opep não recebe instruções políticas de ninguém e que Trump é "apenas um observador fora da Opep".
O cartel e seus aliados estão reunidos nesta quinta-feira e um corte na produção da commodity é esperado pelo mercado. O ministro do Irã, no entanto, disse não ser contra o corte, mas que não poderá participar "até que as sanções impostas pelos EUA sejam retiradas", disse Zangeneh, antes do início da reunião.
Segundo ele, "o preço do petróleo é aceitável entre US$ 60 e US$ 70 o barril", acrescentando que o Irã está comprometido em permanecer na Opep.