Educação

Cerca de 3500 pessoas privadas de liberdade participam do ENCCEJA

15 out 2019 às 16:14

Cerca de 3500 pessoas privadas de liberdade e egressas do Sistema Prisional participaram do o Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos Privados de Liberdade (ENCCEJA PPL), nos 08 e 09/10, em 46 unidades dos estabelecimentos prisionais. A prova, que dá direito aos certificados de ensino fundamental ou médio aos aprovados, foi realizada em parceria com os nove Centros Estaduais de Educação Básica de Jovens e Adultos Prisional (CEEBJAs).

“Os exames nacionais são importantes estratégias para a inclusão e elevação de escolaridade das pessoas que se encontram em privadas de liberdade. Além disso, ela vem de encontro ao que propomos no Departamento Penitenciário, que é dar uma visão de futuro a aqueles que entram no sistema prisional”, afirmou o diretor do Departamento Penitenciário, Francisco Caricati.

A participação no Encceja PPL é voluntária, gratuita e destinada a jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de concluírem seus estudos na idade apropriada. Além da conquista do certificado de ensino fundamental e médio, a prova dá direito aos aprovados de seguirem estudando em níveis mais avançados de ensino.

“O efetivo envolvimento do Setor de Educação do Depen e dos profissionais da educação dos CEEBJAs e dos responsáveis nos Estabelecimentos Prisionais, tem sido os responsáveis pelo sucesso da aplicação desse exame dentro do Sistema Prisional.”, afirma a Chefe do Setor de Educação e Capacitação do Departamento Penitenciário, Janaína Luz.

Para os concluintes do ensino médio, ainda será ofertada a possibilidade de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM PPL). Ele acontece anualmente e permite ao participante o acesso ao ensino superior por meio dos programas governamentais de financiamento ou apoio, como o Programa Universidade para Todos (ProUni).

“Por meio do ENEM e de vestibulares em universidades públicas, pessoas privadas de liberdade tem o acesso ao Ensino Superior. Em agosto, 70 pessoas privadas de liberdade estavam cursando esta modalidade de ensino”, destacou uma das integrantes do Setor de Educação e Capacitação, Antoliana Pestana Tantos.

Fonte: Depen

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