Educação

UEL: Estudantes presos terão apoio para aulas remotas

27 jun 2020 às 18:03

Em reunião realizada no início da tarde desta sexta-feira (26), uma equipe da Prograd e o titular da Vara de Execuções Penais, juiz Katsujo Nakadomari, discutiram a situação dos alunos e definiram estratégias de ação para seu atendimento. A professora Marta relata que o magistrado demonstrou grande interesse em apoiar os estudantes, que fazem parte de um projeto de ressocialização através do estudo e formação. "O juiz entende que a educação superior é uma oportunidade e é um dos objetivos do projeto desenvolvido lá", completa.

Conforme dados da Pró-reitoria de Graduação, a UEL tem 48 estudantes vindos do sistema prisional, número que leva em consideração até a última convocação, publicada ontem (25). Segundo a pró-reitora, professora Marta Favaro, eles terão asseguradas todas as condições necessárias para a retomada das atividades acadêmicas, por ações conjuntas da Universidade e da Vara de Execuções Penais (VEP).

A pró-reitora explicou que, no caso dos apenados que cumprem sentença em casa, a VEP ajudará com equipamentos e acesso, e todo o suporte necessário. Para os que estão em regime fechado, será disponibilizado um espaço (sala de aula) para que possam realizar suas atividades dentro da própria unidade prisional.

Marta Favaro lembrou ainda que a chefe da Divisão de Matrícula e Documentação da Prograd, Marilda Yoshi Hirayama Shiki, presente à reunião, tem acompanhado o projeto de ressocialização e os estudantes do sistema prisional na UEL desde 2014. Além disso, a UEL teve, ano passado, 30 apenados no Curso Especial Pré-Vestibular (CEPV) e 84 vestibulandos vindos do sistema prisional.

(Agência UEL)

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