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Morre Kofi Annan, ex-secretário geral das Nações Unidas

18 ago 2018 às 13:55

Morreu Kofi Annan, antigo secretário-geral das Nações Unidas e prêmio Nobel da paz. O diplomata ganês Kofi Annan morreu este sábado aos 80 anos, em Berna, vítima de "curta doença", como anunciou em comunicada a fundação por si instituída. No decorrer do seu mandato criou, em 2001, o Fundo Global de Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária, uma parceria público-privada internacional, para apoiar os países em desenvolvimento. 

O diplomata ganês em 1962 assumiu a direção de Orçamento da Organização Mundial da Saúde, e regressou às Nações Unidas no final da década de 1980, como secretário-geral adjunto em três posições consecutivas, Gestão dos Recursos Humanos e Coordenador para as Medidas de Segurança do Sistema das Nações Unidas (1987--1990), subsecretário-geral para Planeamento de Programas, Orçamento e Finanças e de Controlador (1990--1992), e responsável pelas Operações de Manutenção da Paz (1993-1996). Marcelo lembra-o como um "firme defensor" da dignidade humana Na mensagem enviada ao atual secretário-geral da ONU, divulgada no portal da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que "Kofi Annan será recordado como um lutador incansável pela Paz, como reconhecido pelo Comité do Prémio Nobel, que, em 2001, o agraciou, e às Nações Unidas, com o Prémio Nobel". 

O Chefe de Estado recorda que Annan, que esteve à frente da ONU de 1997 até 2006, "foi também um amigo constante de Portugal e um aliado inquebrantável na luta pela autodeterminação do povo de Timor-Leste, para cuja independência tanto contribuiu". "Líder da causa da paz" O primeiro-ministro português, António Costa, prestou homenagem ao ex-secretário-geral ao declarar que o ganês foi um líder da causa da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos. "Homenageio Kofi Annan, hoje falecido. Como secretário-geral das ONU, foi um líder mundial da causa da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos. Foi também uma das personalidades que mais contribuíram para a independência de Timor Leste", declarou António Costa na sua conta no Twitter.

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