Paraná

Greve tem pouca adesão em escolas e UEL, mas prejudica atendimento médico

14 jun 2019 às 13:27

Nas escolas estaduais a adesão foi parcial. A maioria dos professores compareceu. Mas muitos alunos faltaram, porque dependiam do transporte coletivo ou porque acreditaram que não haveria aula. Na Universidade Estadual de Londrina pouquíssimas turmas tiveram atividades. O campus ficou bastante esvaziado. Completamente diferente da rotina. Alguns professores optaram por manter o calendário para evitar que os feriados e recessos nas duas próximas semanas comprometam o conteúdo. 

Na educação os reflexos da paralisação foram modestos em Londrina, pelo menos na rede municipal. Das 120 escolas municipais, somente 3, sendo 1 urbana e 2 rurais aderiram a paralisação desta sexta-feira (14) segundo a secretaria municipal de educação. Cerca de mil alunos ficaram sem aula. As duas escolas na área rural ficam no assentamento Eli Vive e na área urbana foi a escola América Sabino Coimbra no Jardim Paulista.

No hospital das clínicas apenas casos muito graves foram recebidos. Os pacientes eram avisados sobre a paralisação logo na chegada. Duas senhoras pediram carona a um parente, porque não havia ônibus para traze-las ao HC (Hospital das Clínicas), mas perderam a viagem. Dona sofia veio fazer uma cirurgia no olho. Ela é dona de casa e não recebe aposentadoria. Pra ela, o procedimento é urgente. 

Conforme a Prefeitura de Londrina na UBS do Jardim Santiago,  zona Oeste, oito auxiliares de enfermagem faltaram. Foi suspensa a coleta de sangue.  Outros serviços continuam.


Reportagem Livia de Oliveira

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