Policial

Caso Tabata: acusado será ouvido por vídeo conferência

15 out 2020 às 10:02

O Promotor de Justiça, Alex Fadel, esteve nesta quinta-feira (15), no local onde ocorre o julgamento de Eduardo Leonildo da Silva, de 33 anos, acusado de matar Tábada Crepilho, que tinha seis anos. 

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Segundo Fadel, o júri deve ouvir sete jurados, quatro testemunhas de defesa, entre elas, duas pessoas da família, e por última será ouvido o réu. Todos serão ouvidos por vídeo conferência. O réu está preso em Curitiba desde 2017, ano em que cometeu o crime. 

Após todos serem ouvidos, o Ministério Público terá cerca de uma hora e meia para apresentar as provas e argumentos de acusação e os advogados de Eduardo terão o mesmo tempo para sustentar a defesa. O promotor acredita que o resultado só será divulgado ao fim da tarde. 

O homem será julgado por homicídio com qualificadora de asfixia, ocultação de cadáver, pois o corpo da criança foi encontrado somente dois dias após a morte enterrado em uma área de mata e deve responder também por estupro de vulnerável, já que o laudo do IML comprovou que houve abuso sexual contra a menina. 

Fadel acredita que a pena deve ser de pelo menos 30 anos de prisão, "eu como promotor acredito que a pena deve ser de 30 anos pelos crimes praticados, mas como pai e cidadão espero que seja de até 60 anos". 

O promotor relatou que Eduardo já responde por um homicídio em Chopinzinho, por matar a namorada a pedradas. Além disso existem dois inquéritos contra ele pelo crime de estupro. 

A expectativa da família de Tabata é para que homem seja condenado por todos os crime cometidos contra a criança. 


Relembre o caso:

A Polícia Civil confirmou ter encontrado o corpo da menina Tábata Fabiana Crespilho Rosa, de seis anos, que desapareceu no dia 26 de setembro de 2017, quando saiu para ir até a escola, acompanhada do irmão de 13 anos. O corpo da menina foi encontrado em Umuarama, em uma localidade conhecida como Sonho Meu. 

O suspeito de sequestrar e matar a criança, Eduardo Leonildo da Silva, 30 anos, foi preso um dia após o crime.

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