O delegado do Gaeco Allan Flore ouviu na tarde desta sexta-feira (20) duas testemunhas no inquérito que apura a possível coação a Junior Zampar durante depoimento à Comissão Processante (CP) da Operação ZR3. Zampar denunciou o suposto esquema de propina em troca de mudanças de zoneamento na cidade.
O primeiro a depor foi Paulo Anchieta, assessor jurídico da Câmara de Vereadores. Durante meia hora, ele respondeu aos questionamentos do delegado. Em seguida foi a vez de Vera Arrubo, assessora do gabinete do vereador João Martins (PSL), relator da CP que apura as condutas de Rony Alves (PTB) e Mario Takahashi (PV). Os dois deixaram o Gaeco sem falar com a imprensa.
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Agora o principal desafio do Gaeco é colher o depoimento de uma das figuras mais importantes para o inquérito da suposta coação. Trata-se de Maurício Carneiro, advogado de de Rony Alves. Durante a oitiva de Zampar na Comissão Processante, ele pediu a prisão do agricultor e o acusou de dar falso testemunho.
“Os policiais tentam a localização do advogado para que essa notificação possa ser formalizada a fim de que ele tenha a oportunidade de apresentar sua versão”, afirmou Flore. Até agora, o Gaeco não conseguiu notificar Carneiro.
(Colaboração: Larissa Trevisan)