Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

PMDB não vai fechar questão sobre denúncia contra Temer, diz Jucá

03/07/17 às 18:10 - Escrito por Estadão Conteúdo
siga o Tarobá News no Google News!

O presidente do PMDB e líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta segunda-feira, 3, que o partido não vai fechar questão sobre a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara. Segundo ele, por não ser uma questão partidária, não há razão para obrigar os deputados a seguirem uma orientação.

"Não precisa fechar questão, pois isso não é questão partidária, é questão de foro íntimo, de julgamento", afirmou Jucá. Ele, no entanto, não descarta que a bancada do partido tome a iniciativa. "A bancada do partido, se quiser, vai pedir no âmbito Câmara. A posição do presidente do partido é analisar qualquer pedido e agir como juiz."

Quando o partido fecha questão sobre um tema significa que o deputado tem de seguir a posição definida pela sigla para não sofrer uma sanção. Partido de Temer, o PMDB tem 63 deputados federais. A Câmara é composta por 513 parlamentares.

Leia mais:

Imagem de destaque
SAIBA MAIS

TSE rejeita recurso de Cloara Pinheiro; defesa diz que decisão não afeta mandato

Imagem de destaque
ACUSADO DE XENOFOBIA

Câmara de Apucarana descarta cassação de Vereador

Imagem de destaque
ENTENDA

STF anula mais uma condenação de Moro contra André Vargas na Lava Jato

Imagem de destaque
ENTENDA

Terminal Rodoviário é novo ponto de votação para as eleições de 2024

"Nós não fechamos questão no caso do impeachment da Dilma, porque era uma questão processual que estava lá. Você não vai chegar num julgamento e ir no jurado para fechar questão. Respeitamos a posição dos nossos deputados", disse Jucá.

Nenhuma bancada entre os dez principais partidos da base aliada do governo fechou apoio a Temer contra a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Líderes marcaram reuniões nesta semana para tentar definir o posicionamento que devem adotar em relação ao caso na Câmara. Apesar de afirmarem que há maioria na Casa para derrubar o processo, o clima é de incerteza.

A defesa de Temer terá dez sessões para entregar os argumentos contra a denúncia por corrupção passiva protocolada pelo procurador-geral Rodrigo Janot. O presidente é acusado com base na delação de executivos do Grupo J&F - controlador da JSB -, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Os advogados dizem que até o fim desta semana devem apresentar a defesa. O Congresso está às vésperas do recesso parlamentar.

Notícias relacionadas

© Copyright 2023 Grupo Tarobá