Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Procuradores trocaram mensagens sobre Flávio Bolsonaro, afirma site

22/07/19 às 08:55 - Escrito por Estadão Conteúdo
siga o Tarobá News no Google News!

Coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol manifestou em supostas mensagens dúvidas sobre qual poderia ser a postura do ex-juiz Sérgio Moro em relação à investigação que envolve o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Segundo essas mensagens, haveria o receio de pressão política contra a investigação por parte de Jair Bolsonaro , então recém-eleito para o Palácio do Planalto.

As supostas mensagens trocadas entre membros da Lava Jato foram publicadas no domingo, 21, pelo site The Intercept Brasil. O site afirma ter obtido o material de uma fonte anônima, incluindo mensagens privadas e de grupos da força-tarefa por meio do aplicativo Telegram.

Tanto Dallagnol quanto Moro, nomeado por Bolsonaro para ocupar o Ministério da Justiça, negam a autenticidade dos diálogos e a existência de irregularidades na relação entre eles durante as investigações da Lava Jato em Curitiba.

Leia mais:

Imagem de destaque
SAIBA MAIS

TSE rejeita recurso de Cloara Pinheiro; defesa diz que decisão não afeta mandato

Imagem de destaque
ACUSADO DE XENOFOBIA

Câmara de Apucarana descarta cassação de Vereador

Imagem de destaque
ENTENDA

STF anula mais uma condenação de Moro contra André Vargas na Lava Jato

Imagem de destaque
ENTENDA

Terminal Rodoviário é novo ponto de votação para as eleições de 2024

Um dos filhos de Bolsonaro, Flávio é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por movimentações financeiras consideradas atípicas suas e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz. A identificação das contas foi feita pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), como revelou o jornal O Estado de S. Paulo.

O site faz referência a mensagens que teriam sido trocadas entre dezembro e janeiro passado. No material publicado também aparece a avaliação de procuradores da República de que seria forte a possibilidade de Flávio ser implicado no caso, uma vez que existiram provas de um esquema para desviar salários de servidores quando o atual senador ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A defesa de Flávio Bolsonaro nega a existência de crime e afirma que houve a quebra de sigilo bancário e fiscal sem autorização prévia da Justiça.

Notícias relacionadas

© Copyright 2023 Grupo Tarobá