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Vereador Adelar depõe e afirma que denúncias “levam a crer que são armação política”

01/07/19 às 14:44 - Escrito por Redação Tarobá News
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A comissão processante do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Poder Legislativo encerrou nesta segunda-feira (1º) a fase de depoimentos dos envolvidos no caso do vereador Adelar Neumann. Ele responde processo disciplinar sob a acusação de cobrar parte de salário de servidor comissionado da Prefeitura, que teria sido indicado ao cargo pelo parlamentar.

O último a depor foi o vereador Adelar, que negou as acusações. Ele afirmou que não indicou para trabalhar na Prefeitura o funcionário que o denunciou ao Ministério Público e que nunca recebeu parte de salário de servidor público. 

“Ele mentiu”, disse o vereador sobre o depoimento do servidor à comissão processante.

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Sobre o dinheiro que foi encontrado com ele no momento de sua prisão no dia 04 de fevereiro deste ano, Adelar garantiu se tratar de pagamento da terceira parcela de empréstimo de R$ 10 mil que ele havia feito à esposa e sogra do servidor que o denunciou. 

De acordo com o acusado, tudo leva a crer que as denúncias apresentadas são armação política. A finalidade seria beneficiar o prefeito Marcio Rauber e o grupo político dele, em especial o segundo suplente da coligação, Walmor Mergener, que poderia assumir cargo na Câmara com a cassação de Adelar.

Antes do acusado, logo no início da manhã a comissão processante ouviu o depoimento do prefeito Marcio Rauber, a pedido do advogado Luciano Katarinhuk, que atua na defesa de Adelar.

O chefe do Executivo Municipal deu esclarecimentos sobre como são feitas as contratações dos cargos comissionados no atual governo. Afirmou que ao tomar conhecimento de que funcionários estariam dividindo salários com vereadores, sugeriu que os servidores fizessem a denúncia ao Ministério Público, caso tivessem provas. Marcio Rauber disse não compactuar com estas situações e assegurou que a denúncia feita contra Adelar não é armação política.

Concluídos os depoimentos, agora a defesa do vereador terá prazo de até cinco dias úteis para apresentar as alegações finais. Após, caberá ao relator da comissão processante, Adriano Cottica, apresentar o relatório com as conclusões finais e apontamento sobre a cassação do mandato de Adelar ou o arquivamento do caso. 

Contudo, a decisão final sobre o destino do vereador investigado na comissão processante será tomada em votação de todos os vereadores em plenário.

Mas, o caso poderá ter uma reviravolta. Isso porque o advogado de defesa está avaliando a possibilidade de entrar ainda nesta semana com um pedido de anulação de todos os procedimentos feitos até aqui pela comissão processante. O advogado não deu maiores detalhes sobre essa possibilidade.

Além de Adriano Cottica, a comissão processante conta com os vereadores Josoé Pedralli na presidência e Portinho como membro.

Nas oitivas de hoje Portinho não participou por estar em viagem.

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