O juiz Luiz Gonzaga Tucunduva de Moura, responsável pelo plantão de judiciário de decretou a prisão preventiva de Daiane Cristina Freire, 37 anos, acusada de provocar acidente um acidente na madrugada de terça, na esquina das avenidas Dez de Dezembro e Guilherme de Almeida em Londrina, quando duas pessoas morreram.
Os corpos de Jean Goulart Camargo, 26 anos, e de Eliede Santos de Oliveira, 42, foram liberados por volta das 15h. Parentes e amigos estavam muito abalados e preferiram o silêncio.
Os dois foram vítimas de um trágico acidente durante a madrugada de terça no cruzamento das avenidas Dez de Dezembro e Guilherme de Almeida.
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A moto estaria parada no semáforo quando foi atingida por um carro que vinha atrás. A batida foi tão forte que os dois veículos ficaram destruídos. Destroços ficaram espalhados pela pista.
Com o impacto, piloto e passageiro foram arremessados a metros de distância e morreram na hora. Nem houve tempo para socorro.
Da Central de Flagrantes, a motorista foi levada para o 4º Distrito Policial, onde permanece presa. É o primeiro caso em Londrina após mudanças na Lei Seca que tornaram as punições mais rigorosas. Não há mais possibilidade de pagamento de fiança até a audiência de custódia, que não tem nada para ser realizada. Além de ter a habilitação cassada, ela vai responder pro embriaguez ao volante e homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O etilômetro comprovou a presença de álcool no sangue.
Pela nova lei, o motorista que provocar um acidente com morte após ingerir bebida alcóolica ou drogas, passa a responder por homicídio. A pena, que era de 2 a 5 anos, passou para 5 a 8 anos de reclusão mais a perda do direito de dirigir.
Se houver vítima com lesão grave ou gravíssima, a punição também ficou maior: 2 a 5 anos. Nesses casos, não se pode mais ser solto sob fiança.
(Reportagem: Luciane Miyazaki e Valdemar Loredo)