A secretaria Estadual de Educação (Seed) está desmentindo informações falsas, propagadas em escolas, sobre o modelo cívico-militar.
Tal fato é observado às vésperas da consulta pública sobre a possível mudança em 127 colégios do estado, 15 somente em Londrina.
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Nossa equipe de reportagens recebeu mensagens de pais, relatando que os filhos trouxeram informações falsas, das escolas, dizendo que o sistema será implementado independente de votação, que o ensino noturno será encerrado, que a rigidez será extrema e demais queixas.
A Seed, no entanto, se manifestou dizendo que o Programa Colégio Cívico-Militar conta com a parceria entre Secretaria Estadual de Educação e a Secretaria Estadual de Segurança Pública. Conta, ainda, com o apoio dos militares do Corpo de Militares Estaduais inativos, voluntários do estado do Paraná, junto à equipe gestora, professores e funcionários da escola.
Esclarece que o modelo, democrático, foi implantado, em 2020, por meio da votação da comunidade. Das 2.104 escolas estaduais do Paraná, 206 são cívico-militares.
A frequência dos colégios cívico-militares são 3% acima da média das demais escolas e, atualmente, têm 7.578 estudantes na lista de espera em todo o estado.
A média de crescimento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é 3% maior que a média estadual. O percentual de acertos na Prova Paraná aumentou de 44,31% em 2022 para 51,24% em 2023.
Entre os diferenciais desse modelo estão: seis aulas diárias, apoio dos militares do estado, unidade curricular de Cidadania e Civismo, uniforme diferenciado, melhora no rendimento escolar dos alunos e redução dos problemas disciplinares (brigas, desrespeito a professores e funcionários, depredação do patrimônio escolar).
Sobre a consulta pública
A comunidade escolar de 127 colégios do Paraná está convocada para participar de uma consulta pública que determinará a adesão ou não ao modelo cívico-militar.
Na região do núcleo de Londrina, são 19 unidades, incluindo Alvorada do Sul, Cambé e Rolândia.
Prevista para os dias 28 e 29 de novembro, a consulta pública será realizada nas próprias escolas listadas, contando com a participação de professores, funcionários e pais de alunos matriculados na instituição.
Estudantes maiores de 16 anos – conforme estabelecido em edital – também participam do pleito e, para votar, é necessário levar documento pessoal com foto. Os responsáveis terão direito a um voto por filho menor de idade matriculado na escola.
Votará somente um responsável por matrícula do estudante. Já resultado da votação deve ser divulgado no dia 5 de dezembro.