Cultura

“A Bela Adormecida” volta ao Teatro Ouro Verde

18 abr 2018 às 18:30

No fim do ano passado, quando a Escola Municipal de Dança estreou “A Bela Adormecida”, muita gente não conseguiu assistir às apresentações. O espetáculo sobre a princesa que, por feitiço de uma fada má, fere o dedo na agulha envenenada de uma rosa e adormece profundamente foi sucesso imediato e teve ingressos esgotados. A Funcart resolveu, então, repetir a dose e reapresenta o balé nesta sexta, sábado e domingo (20, 21 e 22 de abril), às 20 horas, no Teatro Ouro Verde (Rua Maranhão, 85). Haverá também uma matinê no dia 21, às 16 horas. Ingressos antecipados podem ser adquiridos até o dia 19 na Funcart (Rua Souza Naves, 2380) pelo valor promocional de R$ 15. Após esta data e na hora da apresentação, os bilhetes voltam ao preço normal de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). A classificação indicativa é livre. A Escola Municipal de Dança tem convênio com a Prefeitura de Londrina e apoio da Casa de Cultura da UEL.

Revezam-se no elenco cerca de 300 bailarinos, entre alunos de todas as turmas do curso regular de balé clássico e convidados (integrantes do Ballet de Londrina, professores da instituição e frequentadores dos cursos livres). O espetáculo é uma adaptação do balé de repertório de 1890, com música de Tchaikovsky, libreto de Marius Petipa e Ivan Vsevolojsky, e coreografia de Marius Petipa. A direção da versão londrinense é de Luciana Lupi, coordenadora da Escola Municipal de Dança, e do professor Marciano Boletti.

Para Lupi, dois dos motivos para a acolhida carinhosa do público na primeira temporada foi a qualidade técnica dos bailarinos e a ludicidade, própria deste conto de fadas. “A história que é narrada e dançada traz personagens que estão no imaginário infantil, como princesas, reis, rainhas, bruxas e fadas. Ainda tem o encanto do balé clássico, que chama a atenção de espectadores de todas as idades”, explica. Além da dedicação de quase um ano na adaptação e treinamento das coreografias, a Escola também investiu na visualidade da montagem. Centenas de figurinos foram confeccionados especialmente para a ocasião e o cenário é composto por painéis realistas.

O enredo – “A Bela Adormecida” conta a trajetória da princesa Aurora desde o nascimento. O Rei Florestan e a Rainha, seus pais, convidam fadas de várias cores para abençoarem o batizado. Elas oferecem presentes à pequena, como sabedoria, pureza, fartura e alegria. Para estragar a festa, aparece Carabosse, a fada má que foi esquecida da lista de convidados. Ela diz que também quer dar ao bebê um presente: a praga de que, quando completar 15 anos, Aurora furará o dedo em uma agulha envenenada e cairá em sono eterno.

A Fada Lilás, que ainda não tinha presenteado a criança, dá à princesa a possibilidade de que seu sono não seja eterno, mas que possa ser anulado pelo beijo de um príncipe. Por mais que o Rei proíba objetos pontiagudos no reino, a desgraça se cumpre quando a menina chega à idade determinada. Carabosse, disfarçada, consegue que Aurora se envenene com a agulha da roca. Só décadas mais tarde chega Désiré, seu príncipe salvador. O papel de Aurora é revezado entre a formanda Ana Carolina Gonçalves e a professora Renata Doi, já o Príncipe Désiré é interpretado por Hugo Vargas, convidado do Ballet de Londrina. Brayan Leonardo e a formanda Bianca Castro fazem o conhecido pas de deux de O Pássaro Azul.

(com N.Com)

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