Com o total de 3 a 0 votos, a Anvisa aprova o uso emergencial das vacinas CoronaVac e AstraZenica/Oxford no Brasil. Ainda faltam os votos de dois diretores da agência.
O voto decisivo para a aprovação foi proferido pelo diretor Alex Machado Campos. São cinco os participantes da reunião de colegiado.
O primeiro voto a favor foi da diretora e relatora do pedido de uso emergencial Meiruze Sousa Freitas. Ela listou uma série de exigências que o Instituto Butantan e a Fiocruz terão de cumprir mesmo após a liberação para uso das vacinas contra o coronavírus: “O Instituto Fiocruz e Butantan devem manter contato com a Anvisa para fornecer informações e instruções adequadas para o armazenamento, distribuição e uso de vacinas, garantindo a sua qualidade, estabilidade, eficácia e uso seguro eficiente”.
O segundo voto foi do diretor substituto Romison Mota, que acompanhou a relatora e votou a favor do uso emergencial das doses. Ele destacou que, apesar da autorização, a Anvisa exige que todos os entes públicos garantam a qualidade das vacinas a longo prazo.
Ao justificar o voto o diretor substituto destacou a importância da vacina para impedir o colapso da rede pública e para atingir a imunidade de rebanho da população.
Leia mais:
MP do Auxílio Reconstrução do Rio Grande do Sul entra em vigor
Compartilhe a verdade: informações seguras sobre as chuvas no RS
Autoridade federal vai atuar no Rio Grande do Sul durante calamidade
RS: com 3% da população gaúcha, Canoas lidera ranking de desabrigados
Mesmo com a liberação para o uso emergencial das vacinas no Brasil, a diretora Cristiane Jourdan leu o quarto voto da reunião. Ele aponta que vai seguir a relatora e se solidariza com os familiares das vítimas da covid-19.
BAND NEWS