Um erro da justiça resultou em um benefício para Fernando Inácio Andrade, acusado da morte de Hannan Silva. O suspeito foi colocado em liberdade na semana passada, porém, no mesmo dia em que saiu, ele procurou o advogado de defesa e voltou para prisão.
Fernando está preso na Casa de Custódia e responde por ter estrangulado até a morte, Hannan Silva, na praça Rocha Pombo, em outubro de 2019. Porém, ele havia sido colocado em liberdade na semana passada, por um erro da justiça, já que o benefício era referente a outro processo criminal.
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Assim que foi para a rua, Fernando procurou o advogado, que percebeu o equívoco e no mesmo dia, ele voltou para a prisão espontaneamente. “Após a soltura ele pediu para que a gente verificasse com o juiz a regularidade. Foi constata a irregularidade da soltura, no caso Hannan, e imediatamente ele se colocou a disposição da justiça”, explicou o advogado de defesa, Rodolfo Moreira
Diante do caso em que o acusado não se aproveitou da situação para fugir, a defesa solicitou à justiça, para que Fernando possa aguardar o julgamento em liberdade. O que foi negado, então o advogado expediu um pedido de habeas corpos.
No dia da morte de Hannan, Fernando foi flagrado por câmeras de segurança conversando com a vítima e em seguida estrangulando o rapaz com a corda de uma mochila. Ele foi abordado carregando o celular de Hannan e confessou o crime. Fernando também confessou ter tirado a vida do chefe de cozinha Fábio Abdala, encontrado morto no Bosque Central, uma semana antes de Hannan. O chefe também foi estrangulado com um cadarço de sapato.
Exames realizados pelo Instituto Médico Legal, consideram Fernando Inácio, semi-imputável.
A princípio, Fernando Inácio Andrade foi condenado por latrocínio no ‘caso Hannan’, mas a defesa recorreu, alegando que o crime ocorreu após uma discussão entre os dois por desacordo comercial. O julgamento foi anulado e atualmente o réu é acusado por homicídio seguido de furto e vai a júri popular, mas ainda sem data marcada.