O julgamento do ex-jogador de futebol acusado de matar o dirigente esportivo do Nacional de Rolândia, José Danilson Alves, começou nesta quinta-feira (22). O júri popular iniciou às 9h no Fórum de Rolândia e, devido a comoção do caso, as ruas ao redor do fórum foram fechadas.
Vinicius Corsini está preso desde a data do crime e será julgado por homicídio qualificado. O advogado do réu afirma que o cliente deve ser colocado em liberdade, pois Corsini cometou o crime para defender a honra.
José Danilson Alves tinha 58 anos e morreu no dia 16 de setembro de 2020 ao ser esfaqueado. De acordo com as investigações, a vítima foi abordada por Corsini, os dois discutiram e logo depois foram desferidas as facadas.
Corsini tentou fugir de bicicleta após o crime, mas foi preso pela Polícia Militar. Ele alegou que cometeu o crime por vingança, estava revoltado porque teria flagrado um suposto assédio cometido pela vítima à mãe dele.
As investigações apontaram que o ex-jogador do Nacional de Rolândia comprou a faca utilizada para cometer o crime 30 minutos antes de esfaquear o dirigente em um mercado. A defesa do ex-jogador diz que a faca foi comprada porque o cliente ia fazer um churrasco no mesmo dia.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pede que o acusado responda por homicídio cometido por motivo torpe, meio cruel e sem chance de defesa da vítima.
A família de José Danilson Alves disse, antes do julgamento começar, que espera por Justiça e negou a alegação do réu de que Alves mandou mensagens à mãe de Corsini. Os familiares ainda afirmaram que o crime foi a causa da morte da mãe de Alves que ocorreu seis meses depois do assassinato.
Se condenado, Corsini pode pegar mais de 30 anos de prisão.