O Informe sobre a situação da gripe no Paraná, divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde, confirma 83 óbitos no Estado. O boletim, que é atualizado semanalmente desde janeiro, apresentava na publicação anterior 77 mortes por Influenza.
Os 6 óbitos apontados no boletim desta quarta-feira (17) foram registrados nos seguintes municípios: em Ponta Grossa, duas mulheres - uma de 72 anos e outra de 67 anos; em Foz do Iguaçu, uma mulher de 88 anos; em Curitiba, uma mulher 80 anos; em Porecatu, uma mulher de 85 anos, e em São José dos Pinhais, um homem de 80 anos. Os óbitos ocorreram entre 26 de junho e 9 de julho, período em que começaram a ser registradas as temperaturas mais baixas no estado.
O boletim totaliza 415 casos confirmados de Influenza no Paraná. Na semana anterior eram 374 casos. Hoje, as 22 Regionais de Saúde do estado apresentam casos da doença.
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“Entre os casos e óbitos confirmados para a Influenza, podemos notar que a idade é um fator de risco”, explica a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Paraná, médica Acácia Nasr. “No caso dos idosos, o sistema imunológico pode apresentar debilidades e, no caso das crianças, está em formação”.
Cuidados - A gripe é uma doença causada pelo vírus da Influenza, que ocorre predominantemente nos meses mais frios do ano. A transmissão do vírus acontece por via respiratória, pela inalação de partículas de secreção infectada em suspensão no ar.
A Sesa ressalta no boletim os principais cuidados que devem ser tomados para diminuir o risco de contaminação que são: a freqüente higienização das mãos, manter os ambiente bem ventilados, cobrir o nariz e a boca com a dobra do braço ao tossir ou espirrar e não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
“Febre alta, que surge de forma repentina associada à tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dores articulares, calafrios e falta de ar são os sintomas da Influenza”, destaca a médica. “E, diante da permanência deste quadro, orientamos a busca por atendimento médico. O início do tratamento nas primeiras 48 horas evita complicações. A Rede Pública de Saúde tem à disposição o antiviral com Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu®). O medicamento é fornecido gratuitamente pelas unidades de saúde pública mediante apresentação da prescrição médica”, disse a médica.
Fonte: SESA