Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Grávida agredida pelo namorado fala das agressões e medo de perder a filha

06/12/19 às 12:28 - Escrito por Ticianna Mujalli
siga o Tarobá News no Google News!

Já em casa e tentando retomar a rotina, Kimbarley Ferreira Macedo aceitou falar o dia em que foi agredida pelo homem que acreditava amá-la. Ela e o namorado Carlos Silva moravam juntos há 8 meses e estavam à espera de Eloa.

No último sábado, dia 30 de novembro, Kimbarley, grávida de 7 meses, teve uma discussão com o namorado. Ela contou que ao chegar em casa após o trabalho viu um pacote de entorpecentes em cima da mesa e foi conversar com ele sobre aquilo.

“Eu sempre falei pra ele que isso eu não aceitava dentro da minha casa e foi quando a gente começou a discutir. Começaram os empurrões, as agressões e minha mãe viu e veio me defender. Então ele também partiu para agressão contra ela e foi quando ele deu um murro no rosto dela”, relata.

Leia mais:

Imagem de destaque
CONFRONTO

Cinco homens são mortos em confronto com a Polícia Militar em Cascavel

Imagem de destaque
POLICIAL

Polícia Civil cumpre mandado de prisão por homicídio no bairro Santa Felicidade

Imagem de destaque
MAUÁ DA SERRA

PRF apreende quase 50 quilos de cocaína com casal no Paraná

Imagem de destaque
VIOLÊNCIA

Jovem é morto a tiros no meio da rua no Sanga Funda

As agressões continuaram na rua. Kimbarley conta que tentou defender a mãe, mas também tentava proteger barriga e a filha. “De repente ele me deu um murro na boca, foi quando quebrou meus dentes e meu maxilar e eu caí. Depois disso eu cai e foi quando ele continuou com murros e chutes, inclusive na barriga. Eu achei que tinha perdido minha filha, ela parou de mexer”. A gestante teve dois dentes arrancados e maxilar quebrado.

Carlos fugiu mas foi localizado e preso na quarta-feira (04). Kimbarley foi socorrida e exames mostraram que a criança passa bem.

Esta não foi a primeira vez que a jovem de 23 anos foi vítima de agressão. “Não hesitar denunciar, em procurar ajuda. Muitas mulheres acham que não vai acontecer, mas as vezes pode acontecer pior. O que não poderia ter acontecido comigo se minha mãe não tivesse chegado? Que futuro você tem com uma pessoa que não te respeita?”

Medo da família do companheiro

Kimbarley conta ainda que a família de Carlos procurou apenas para fazer ameaças. Quando ainda estava no hospital ela foi informada de que alegaram que não a deixariam ficar com a criança e que ficaram furiosos com a prisão de Carlos.

A jovem já procurou a polícia para que pedir medida protetivas de afastamento.

© Copyright 2023 Grupo Tarobá