O estado de saúde do menino de oito anos que está internado no Hospital Evangélico após apanhar dos pais adotivos tem tido evolução positiva, segundo o último boletim médico mais recente. A criança deu entrada na entidade com ferimentos graves e sinais de espancamento e tortura. A polícia foi acionada e os pais estão presos preventivamente desde a madrugada de segunda (09).
Ainda segundo o boletim médico, a criança passa bem e já está conversando. O estado é estável, mas ainda permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e sem previsão de saída para o quarto.
Com a melhora do quadro de saúde do menino de oito anos, a delegada do Nucria, Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes, Livia Pini, espera conseguir colher o depoimento dele sobre o que aconteceu no dia da agressão. É a última oitiva que falta para a conclusão do inquérito. Os pais adotivos já prestaram depoimento e não devem ser ouvidos novamente.
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Segundo o advogado de defesa, Mario Carvalho, o casal declarou que não teve a intenção de machucar o filho. "O menino se debateu e por isso se machucou com gravidade, a intenção deles não era torturar o filho, foi um acidente", garante a defesa. A prisão preventiva tem duração inicial de 90 dias, mas pode ser prorrogada por tempo indeterminado.