O IPEM – Instituto de Pesos e Medidas de Londrina reprovou 61 bombas de combustíveis nos postos de Londrina. 72 bombos estavam de acordo com as normas previstas na legislação.
A principal irregularidade encontrada na maioria dos equipamentos foi a conhecida “bomba baixa”, ou seja, a bomba entrega menos combustível do que o acusa o visor lesando o consumidor.
De acordo com o Gerente do IPEM em Londrina Marcelo Trautwein, a fiscalização gerou oito autos de infração que serão encaminhados ao departamento jurídico do instituto e aos órgãos de fiscalização.
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Os representantes das revendas terão oportunidade de apresentar defesa em 20 dias a partir da notificação. As multas podem variar de R$100 a R$1.5 milhão.
Para aferir as bombas os fiscais retiram 20 litros de combustível em galões padrão INMETRO e verificam se essa quantidade é a mesma que aparece no visor. Segundo Trautwein, em alguns casos houve diferença de até 200 ml.
O Gerente do IPEM explicou que nem sempre a bomba baixa é sinal de fraude. Os equipamentos podem apresentar defeitos. Numa delas, por exemplo, foi registrado um volume 140 ml a maior, ou seja, neste caso o consumidor acaba se beneficiando e o prejuízo fica com o posto.
A fiscalização vai seguir durante esta semana em revendedores de combustíveis de Londrina e região.
Trautwein alertou o consumidor para acompanhar o abastecimento do veículo. “É importante que o consumidor observe se os marcadores de valores e de litros está zerado e exigir a nota fiscal” - explicou.