A TCGL – Transportes Coletivos Grande Londrina avisou a prefeitura de Londrina e a CMTU – companhia Municipal de Trânsito e Urbanização do risco de uma paralisação dos trabalhadores.
Em nota, a TCGL enviou conteúdo de ofícios recebidos pelo prefeito Marcelo Belinati PP e pelo presidente da CMTU Marcelo Cortez.
Leia mais:
Golaço! Primeira Hora estreia novo quadro e mostra os peladeiros de Londrina
Projeto prevê novo camelódromo com 500 lojas, estacionamento e praça de alimentação em Londrina
Justiça autoriza reajuste nas tarifas de ônibus metropolitanos e rodoviários
Marco Brasil: “Quero ser a voz de Londrina na Câmara”
Segundo a nota, em março a empresa já advertiu o município do desequilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão resultado da queda de passageiros do sistema por conta da pandemia do novo coronavírus.
“É que com a ocorrência da Pandemia provocada pelo coronavírus (COVID-19), o número de passageiros pagantes reduziu verticalmente e as despesas não puderam ser reduzidas na mesma proporção, em face das medidas (necessárias) de isolamento social adotadas pela Administração Municipal. Vale dizer: foi mantida a operação de 90% (noventa por cento) das linhas para cerca de 20% (vinte por cento) da demanda.” informa a TCGL.
A empresa diz também que sem qualquer contrapartida do poder público municipal - haja vista que já esgotou os benefícios federais adotados na crise- o sistema de transporte público da cidade está comprometido.
E o resultado disso se viu no noticiário com inúmeras reclamações de usuários que foram pegos de surpresa e ficaram sem ônibus.
A assessoria de imprensa da prefeitura e CMTU ainda não se manifestaram sobre a paralisação e nem sobre a nota da TCGL. Em junho, O prefeito Marcelo Belinati havia declarado que o município não iria dar subsídios para compensar perdas da empresa que em junho somava cerca de R$ 12 milhões.