O Provopar, tem o prazo de 5 dias para desocupar a sede que fica na Avenida JK. A notificação foi entregue nesta sexta-feira (29). Segundo a voluntária Érica Cortes, a entrega documento era esperada, mas não da forma como aconteceu. “A hora da notificação foi uma cena horrível. Além do oficial de justiça havia também seis funcionários da prefeitura, dois carros da Guarda Municipal, um caminhão. Eles vieram e nos trataram como se fossemos bandidos. Até agora não entendemos o motivo de tudo isso”, esclarece.
O prédio que o Provopar ocupa pertence à prefeitura e foi alvo de um pedido de reintegração de posse que foi autorizado pela justiça. O local deve ser reformado para sediar a Secretaria Municipal de Assistência Social.
A voluntária garante que a entidade vai recorrer da notificação de desocupação. “Achamos que foi uma intimidação. Não houve respeito com a história do Provopar”, aponta.
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Segundo a voluntária, foi feito o pedido para a manutenção do serviço de voluntariado no espaço até janeiro, mas a prefeitura negou. “Estamos atendendo bastante gente por causa da Covid-19. Há muitos desempregados e necessitados e nosso trabalho é importante. Mesmo que seja a gente tenha que sair dali, as atividades não devem ser encerradas”.
Prefeitura
Segundo a Prefeitura, a parceria com o Provopar foi interrompida há três anos após determinação da Justiça e da Controladoria Geral do Município, por conta de atrasos recorrentes na prestação de contas. Sem vínculos, com o município, foi feito o pedido do prédio público. Sobre o caso da intimação, a prefeitura não respondeu o motivo de ter enviado os servidores e os Guardas Municipais.