O janeiro verde faz um alerta sobre o câncer de colo do útero. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é o terceiro tumor mais frequente nas mulheres, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. A faixa etária atingida por esse tipo de câncer são mulheres entre 25 e 65 anos, com maior número de casos entre 45 e 50 anos.
O cirurgião oncológico da Uopeccan de Umuarama, Erico Neimar Ferneda, alerta que no início da doença geralmente não há sintomas. “É preciso que a mulher fique atenta e realize periodicamente os exames preventivos para se prevenir. A detecção do câncer em estágio inicial ou em sua fase precursora (neoplasia intraepitelial cervical), tem 100% chances de cura quando é descoberto. Já em casos mais avançados, pode ocorrer sangramento vaginal espontâneo ou após relação sexual, dor pélvica e abdominal, corrimento de odor fétido, além de alterações urinárias e gastrointestinais”, orienta o médico.
O câncer de colo de útero é causado pela infecção de alguns tipos de papilomavírus humano (HPV), ocorrendo pelo contato direto com pele ou mucosa infectada. A vacinação contra HPV e o uso de preservativo são fundamentais para diminuir o risco de transmissão durante as relações sexuais. O principal exame é a colpocitologia oncótica (Papanicolau) que toda mulher entre 25 anos (ou após o terceiro ano do início da atividade sexual) e 64 anos que tem ou já teve vida sexual ativa deve fazer. Entre 25 e 30 anos, realiza-se o exame anualmente. Após os 30 anos, com dois exames anuais consecutivos normais, deve-se realizar um exame a cada três anos até os 64 anos.
O tratamento do câncer de colo uterino ocorre por três modalidades terapêuticas: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. “Essas formas de tratamento podem ser usadas de forma isolada ou combinadas, dependendo do estágio da doença no momento do diagnóstico”, explica o médico, cirurgião oncológico Paulo Henrique Dondoni da Uopeccan de Cascavel.
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Assessoria