No dia 12 de outubro, as crianças internadas no Hospital Municipal Padre Germano Lauck receberão a visita especial de uma turma de quatro patas. O encontro com os cachorrinhos está marcado para as 15 horas e faz parte do projeto “Missão Canina” desenvolvido pelo setor de Gestão da Qualidade do Hospital Municipal em parceria com o projeto “Dr. Patinhas”.
O intuito da visita é contribuir com o tratamento dos pequenos internados na ala de pediatria e levar informações sobre a Terapia Assistida por Animais (TAA), ajudando cada vez mais pessoas.
“O ambiente hospitalar ganhará um novo contexto e os estudos comprovam que a presença dos pets em hospitais trazem enormes benefícios, como a melhora do humor e bem-estar, a redução da ansiedade, ajuda a encurtar a duração da internação dos pacientes, possui o efeito calmante e antidepressivo, redução da pressão sanguínea e cardíaca , melhoria do sistema imunológico, entre outros”, afirma a enfermeira responsável pelo setor da Qualidade da instituição, Michele Hortelan.
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O projeto foi desenvolvido com o apoio da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) dentro do que determina a lei que permite a visitação de animais domésticos e de estimação em hospitais.
A responsável pelo Dr. Patinhas, Amanda Braz Ramirez, disse que o projeto nasceu em 2015, após adotar duas gatinhas de rua. “Na época, eu estava fazendo terapia há dois anos e havia muitos problemas emocionais e familiares para resolver. As gatinhas fizeram tão bem à minha família e a mim que resolvi pesquisar mais sobre os benefícios de se ter animais de estimação. Foi quando descobri a Terapia Assistida por Animais e iniciei uma pesquisa sobre o tema em Foz”, diz a acadêmica do último período de psicologia.
Higienização
Os cães só podem iniciar o adestramento se tiverem as vacinas em dia. Os animais devem estar sempre em dia também com a vermifugação, sem pulgas ou carrapatos. Os pets antes de cada visita devem tomar banho e precisam realizar um exame de fezes, para constatar a possível presença de vermes, larvas ou protozoários. É indicado sempre que se use a coleira contra o mosquito da leishmaniose.
De acordo com o diretor-presidente do HMPGL, Sergio Fabriz, o projeto inédito na unidade terá continuação. “Alternaremos entre os setores da pediatria e da psiquiatria a cada quinze dias”, confirma Fabriz.
“Os estudos científicos comprovam os efeitos benéficos que os animais exercem sobre os humanos e tudo o que proporciona essa relação. E foi pensando nisso que estamos promovendo esta humanização, possibilitando melhorar as condições clínicas dos nossos pacientes, familiares e porque não dizer de toda a equipe multiprofissional”, pontua o diretor-presidente da instituição.
Fonte: Assessoria