Foram quatro horas de um procedimento minucioso no centro cirúrgico em um hospital, que na madrugada desta sexta-feira teve a primeira captação de ossos longos de Umuarama e região. A família da doadora também autorizou a extração de córneas.
O Paraná tem registrado um aumento considerável no volume de captações de órgãos, tanto que lidera o ranking nacional. A retirada de ossos segue uma linha de crescimento, mas o número ainda é baixo se comparado com outras partes do corpo humano, como rim e fígado.
Há uma maior resistência dos familiares, mas felizmente não foi o que aconteceu , após o acolhimento e abordagem dos profissionais.O gesto nobre e solidário dos parentes foi aclamado pelo grupo envolvido no procedimento, realizado após a conclusão do protocolo de morte cerebral da paciente. Ela sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.
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Ele explica que, em muitos casos, há resistência da família em doar os ossos do paciente falecido. “Infelizmente a recusa por esse tipo de doação chega a 50% entre os possíveis doadores. O maior empecilho é o desconhecimento da população sobre os benefícios que esse gesto pode trazer para os doentes”.
Fonte: OBEMDITO