Londrina completa nesta quinta-feira (19) dois anos de imunização contra a Covid-19. A data marcou a história do início da maior mobilização vacinal dos últimos tempos. A enfermeira do Hospital Universitário (HU) e Samu, Fátima Ruiz, foi a primeira pessoa a ser imunizada na cidade.
A campanha começou com grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde (MS). Foram eles, profissionais da saúde, idosos em instituições de abrigo e indígenas. O município recebeu na primeira remessa 13,9 mil doses.
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À medida que chegavam novas doses, outros grupos passaram a ter direito à vacina, até chegar à liberação para todo o público adulto acima dos 18 anos de idade, crianças e bebês, a partir dos 6 meses.
Em Londrina, a secretaria municipal de Saúde adotou um sistema de cadastramento prévio e agendamento para a aplicação da vacina. No início, a procura era tanta que os locais de vacinação registravam até filas de espera. Para os especialistas, o avanço da imunização foi um marco na pandemia.
"Realmente foi um divisor de águas de tudo o que a gente vinha vivendo. Hoje a gente sabe que saímos de todo aquele momento de dificuldade para uma retomada próximo do normal de antes. A vacinação, desde séculos passados, significa uma vitória, um ressurgimento”, afirmou o epidemiologista Flávio Henrique Sant'Anna.
Se por um lado, a importância da vacinação para o controle da pandemia é inegável, dois anos depois, a preocupação das autoridades públicas é outra: a baixa procura pelas doses de reforço. Atualmente, salas de vacinação registram sobra de vacina.
“Claro que tivemos muita desinformação, mas para estabelecer essa vitória e não ter retrocesso, precisamos que as pessoas se conscientizem e tomem as doses de reforço. Vemos no dia a dia que quando há o adoecimento, os sintomas são mais brandos e duram por um tempo menor”, apontou o médico.
O levantamento do último dia 9 apontou um total de 1.435.548 doses aplicadas na cidade. Sendo 502.806 de 1ª dose, 458.909 da 2ª, 312.997 da 1ª dose de reforço e 151.433 da 2ª dose de reforço.