O Centro de Informações e Assistência Toxicológica (Ciatox), do Hospital Universitário (HU), apontou que Londrina lidera o número de solicitações de atendimento de acidentes com escorpiões no Paraná.
Só neste ano, o Ciatox atendeu 649 casos de acidentes com escorpiões, sendo 167 casos de Londrina.
Em 2022, foram 894 registros ao todo. A maioria por picada de escorpião amarelo, que pode ser letal. A picada do escorpião preto não costuma ser perigosa.
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Entre a primavera e o verão, a incidência aumenta. Daí a preocupação.
Camilo Guidoni, coordenador Ciatox, comenta que "com o passar dos anos a gente observa uma maior ocorrência de acidentes. A gente se preocupa (...) por conta dos casos graves com risco de óbito para os nossos pacientes".
Este ano, duas crianças ficaram internadas na UTI do HU após serem picadas por escorpiões.
Elas e os idosos cardíacos são mais frágeis. Quanto mais rápido o socorro, melhor.
Atualmente, não existe veneno contra escorpiões. O animal vive de quatro a cinco anos, podendo ficar quase um ano sem se alimentar. Pode se reproduzir de duas a três vezes por ano, com 20 filhotes a cada reprodução vez.
Daí a importância da prevenção.
O Ciatox atende casos de picadas de animais peçonhentos em geral. No topo da lista, estão as aranhas, seguidas dos escorpiões e, em terceiro lugar, as serpentes.
Para cada um deles, há um soro específico.
O telefone de urgência e emergência 24h do Ciatox é o (43) 3371-2244.