Londrina pagou três vezes mais caro no metro cúbico de oxigênio neste período de pandemia. Os valores estão sendo apurados pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Vereadores da cidade.
A compra foi feita em um contrato emergencial assinado entre a prefeitura e uma empresa terceirizada de fornecimento de oxigênio para a rede municipal de saúde.
Segundo apuração da comissão, o aumento do consumo provocado pela pandemia fez com que o valor do metro cúbico subisse de R$ 5,71 para R$ 17,89.
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Esta empresa foi contratada por conta da não renovação do contrato com a empresa que já fornecia o oxigênio ao município.
O produto era direcionado para Unidades Básicas de Saúde e UPAs, Unidade de Pronto Atendimento, como a do Jardim Sabará. O local ainda é referência para casos de Covid-19.
O presidente da Comissão, o vereador Giovani Mattos, contou que a suspeita é que tenha havido uma "oportunidade de momento" por parte da empresa. Ou seja, que a empresa estivesse se aproveitando do momento para ganhar em cima do poder público. "A intenção é dar ais transparência aos processos licitatórios para que a população saiba quando o poder publico está pagando", aponta.
O Ministério Público abriu inquérito para investigar o caso.