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Observatório cobra melhores condições de trabalho na Saúde em Londrina

21/07/22 às 17:08 - Escrito por Redação Tarobá News
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O Observatório de Gestão Pública de Londrina (OGPL) se posicionou sobre a atual situação da saúde na cidade, em nota divulgada nesta quinta-feira (21). De acordo com o OGPL, melhoras nas condições de trabalho são providências fundamentais na solução da "crise".


"Essas melhorias, de acordo com a Associação Médica de Londrina (AML), envolvem remuneração justa, um novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, treinamentos periódicos e oportunidades de crescimento profissional", diz a nota.


O texto afirma que o OGPL monitora, desde fevereiro, as dificuldades que a Secretaria de Saúde tem enfrentado na oferta de atendimento nas UPAs e no PAI. Diz também que em reunião com o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, a autoridade foi questionada sobre a realização de concurso público para suprir a demanda e informou que "é uma solução pouco viável" porque os médicos "não se interessam pelo serviço público" e por isso, "a solução adotada pelo município é a terceirização".

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Conforme a nota, o Observatório enviou o questionamento para a Associação Médica de Londrina (AML), que reconheceu a "falta de interesse dos jovens médicos em especialidades como pediatria e ginecologia", mas garantiu que "não faltam profissionais no mercado".


O texto ainda alega que, segundo a Associação, a forma como os profissionais são contratados pelo município, sob a nomenclatura de "promotores da saúde", impede a "diferenciação salarial em relação a outros profissionais de nível superior", o que torna impossível a permanência dos médicos ao oferecer "salários semelhantes ao de mercado, da iniciativa privada”.


Por último, a nota aponta que a AML e o OGPL defendem que é preciso repensar a saúde pública no município por meio de maiores investimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e na Estratégia de Saúde da Família. "Investir na atenção primária significa desafogar os pronto-atendimentos (UPAs e Hospitais em Geral), o que contribui para melhorar as condições de trabalho nas unidades de cuidado chamadas secundárias (UPAs, HZN, HZS) e terciárias (Hospitais Evangélico, Santa Casa e Universitário)".

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