A sobrecarga no pronto-socorro obstétrico do Hospital Universitário (HU) motivou uma reunião no Ministério Público (MP), na manhã desta terça-feira (14). A unidade enfrentou picos de ocupação de 400%, no último final de semana, e quer promover um alinhamento das práticas dentro da rede.
A superintendente do HU, Vivian Feijó, julgou o encontro como positivo. "Somos responsáveis pelo atendimento de alto risco, mas atendemos também parte do moderado. O que aconteceu é que parte do risco habitual também tem sido encaminhado ao HU. Isso é inadministrável do ponto de vista do acolhimento, humanização e respeito às práticas clínicas”, disse.
A unidade atende pacientes de Londrina e região e possui apenas seis leitos para gestantes de alto risco. Segundo um levantamento, 43% chegam espontaneamente e menos de 50% são realmente de alto risco. Diante disso, a primeira medida será a suspensão da procura direta.
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O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, aponta a necessidade de dividir a demanda com outros hospitais.