O Ministério do Trabalho decidiu fechar a agência regional do órgão no município de Arapongas. Com isso, empresas que precisem dos serviços do ministério precisam se deslocar para Apucarana ou Londrina. O único funcionário que trabalhava na unidade foi transferido para a agência de Apucarana. Agora, apenas dois servidores são responsáveis por atender cerca de 20 municípios.
O fechamento aconteceu há cerca de um mês, de acordo com o chefe da unidade de Apucarana, Anacleto Romagnoli Filho. “Agora, estamos também recebendo demandas de Arapongas, Sabáudia e, eventualmente, Astorga. Apesar da demanda ter aumentado, ao menos agora é possível tirar férias sem precisar manter a agência fechada no período”, diz.
Romagnoli era o único funcionário da agência desde junho de 2017, quando uma servidora se aposentou. O funcionário responsável pela unidade de Arapongas já está lotado em Apucarana. No entanto, logo após o fechamento da agência, ele saiu de férias, retornando hoje. De acordo com o chefe da agência de Apucarana, o funcionário será responsável por serviços administrativos gerais, como processos de seguro-desemprego e acordos entre empresas e empregados, entre outros.
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A ausência de um escritório do Ministério do Trabalho em Arapongas gera reclamações dos sindicatos da cidade. “Não ter uma agência na cidade é bastante prejudicial aos sindicatos e, consequentemente, aos trabalhadores. Toda requisição que precisarmos fazer a partir de agora vai demandar mais tempo, já que vamos precisar nos deslocar até outra cidade, e também irá gerar mais custos”, diz Carlos Roberto da Cunha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Arapongas (Sticma).
Ele aponta ainda que o fechamento da agência acontece em um momento crucial. “Com a Reforma Trabalhista, seria muito importante ter o órgão na cidade, com o intuito de auxiliar e tirar dúvidas”. O sindicato representa mais de 10 mil trabalhadores.Diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Arapongas e Rolândia (Stiaar), Aparecido Pinheiro Barbosa também lamenta.
Fonte: TNonline