A Guarda Municipal de Londrina deve contar com um psicólogo para atender especificamente os agentes na rotina do trabalho. O pedido da Secretaria de Defesa Social ao município já dura meses, o que foi autorizado, mas ainda depende de concurso público.
O pedido da Secretaria é de um psicólogo exclusivo para a corporação. Atualmente, há apenas um para todos os servidores municipais e, quando há necessidade de avaliação para porte de arma, é contratado outro. A justificativa é um acompanhamento preventivo dos agentes.
Trabalho que poderia ter evitado o que aconteceu em abril de 2017. O então GM, que voltava de um afastamento psicológico, Ricardo Felipe, atirou e matou 3 pessoas: a sócia da ex-companheira, o filho e o pai de outra ex-namorada.
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Preso, ele foi encontrado morto na PEL 2 em outubro do ano passado. A vaga de psicólogo foi autorizada, mas ainda depende de concurso público. Londrina tem hoje 328 Guardas Municipais. Atualmente, 15 estão afastados por problemas psicológicos. O Secretário de Defesa Social não quis dar detalhes desses problemas, mas falou sobre transtornos que são comuns nesse tipo de profissão.
Reportagem: Luciane Miyazaki