Há aplicativo de todo tipo e para todo gosto. Tem app para aprender idiomas, retocar fotografias, pedir comida e gerir senhas. Mas nem todos são igualmente confiáveis.
Há apps que preocupam usuários e empresas não apenas por ocuparem muito espaço. Eles podem ser fontes de vírus e malwares (softwares maliciosos), e muitos são capazes de encher o celular de publicidade.
Este ano, o Google anunciou que eliminou mais de 700 mil aplicativos para Android considerados “maliciosos”. Esse número é 70% maior que o registrado em 2016.
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Muitos desses programas que oferecem soluções milagrosas para problemas frequentes podem até ser prejudiciais ao aparelho.
Há pelo menos três tipos de apps que devem ser evitados:
1 – Os que prometem economizar bateria
Ficar sem bateria é um problema que acontece com certa frequência e nem todo mundo tem à mão um carregador.
Como muitas vezes a bateria morre num momento inesperado ou urgente, é tentador baixar um aplicativo que promete prolongar o tempo de funcionamento do aparelho.
“Os aplicativos para poupar bateria são, em sua maioria, mentirosos. Esses apps não oferecem uma solução para um dos problemas mais odiados em todo o mundo. Prometem milagres”, escreveu o jornalista especializado em tecnologia Eric Ferrari-Herrmann.
2 – Os que ‘limpam’ o telefone
Há aplicativos que prometem melhorar o rendimento do celular por meio de de uma “limpeza”. O mais famoso deles é o Clean Master.
De acordo com o especialista José Garcia-Nieto, o Clean Master “desacelera o telefone, substitui a tela de bloqueio e nos leva a baixar mais aplicativos do desenvolvedor Chetaah Mobile.”
“Não funciona para absolutamente nada”, acrescenta.
Ferrari-Herrmann lembra que aplicativos eliminados podem até deixar alguns dados na memória cache (que trabalha junto com o processador), mas diz não ser necessário baixar um app para limpá-la.
3 – Os que ‘refrescam’ o celular
O superaquecimento de celulares pode ser considerado um problema frequente. Pode acontecer por exposição ao sol, vírus, problemas com a bateria ou pelo uso contínuo por longos períodos.
Não importa a razão do superaquecimento: especialistas recomendam não usar apps para resfriar o aparelho.
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