Dados do Caged mostram que o mercado está tenebroso para os líderes. O que fazer?
A crise nos últimos dois anos foi especialmente cruel para os gerentes. Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nos últimos dias revelam um dado assustador: nada menos que 1 milhão de gerentes e supervisores foram demitidos entre 2015 e 2017 no Brasil.
1 milhão!!!!!
Entre os dez campeões de demissões, cinco são cargos de chefia intermediária: supervisor e gerente administrativo, gerente de loja e supermercado, gerente comercial e gerente de vendas.
É muita coisa!!!
Compreensível, por alguns motivos básicos: o primeiro deles é a horizontalização das estruturas. As empresas estão percebendo que é possível simplificar a hierarquia e ter contato direto entre diretores e colaboradores. Há também o fato de que, como dizia meu avô, ter “muito chefe para pouco índio” nessas empresas.
GESTÃO DE PESSOAS
Mas há outro fator mais determinante, e que dizem respeito à qualificação. Se os líderes são demitidos, quer dizer que eles são “prescindíveis”. Outra pesquisa divulgada recentemente revelou que mais de 70% das empresas estão insatisfeitas com a qualidade de liderança exercida por seus gerentes e supervisores.
Isso acontece por um simples motivo: em tempos de crise, as lideranças focam muito nos resultados e esquecem o primordial: as empresas são feitas de GENTE. O líder imprescindível é aquele que sabe lidar com PESSOAS.
Ou seja: a gestão de pessoas deveria ser uma prioridade para esses gerentes e supervisores. Mas a pressão por resultados rápidos faz com que esse fator primordial seja deixado de lado.
O QUE FAZER?
Em tempos de retomada da economia, é hora das empresas se ajustarem e buscarem a qualificação das lideranças para poderem alcançar resultados extraordinários neste ano que promete ser de crescimento. Deixar os colaboradores sem comando, ou sob a gestão de pessoas que não foram adequadamente preparadas para isso é assumir o risco de deixar passar a oportunidade de ouro numa época em que é preciso fazer as coisas certas.
Semear aprendizado para colher resultados!
Muitas grandes empresas sabem disso. E estão apostando em treinamentos corporativos com o objetivo de promover uma mudança cultural.
O grande líder deve ter a sensibilidade para dar autonomia a seus liderados, sem deixar de cobrar os resultados. Deve saber se comunicar de forma assertiva. Ser expert em dar e receber feedback. De forma natural, dar leveza ao ambiente mesmo em épocas de turbulência. Planejar, delegar e acompanhar as equipes para que nada saia do previsto. É visto como eficiente tanto pelos diretores como pelos colaboradores.
NOVA TENDÊNCIA
Hoje existem trabalhos especializados em transformar colaboradores em líderes de alta performance. Empresas qualificadas de coaching corporativo, treinamento empresarial e desenvolvimento humano ajudam a potencializar lideranças nesta época de transformação da economi. É um mercado novo e promissor, pois atende exatamente uma demanda crescente: ajustar a liderança para os novos desafios do mercado.
Em vez de demitir, o sensato seria preparar, dar ferramentas para a eficiente gestão de pessoas e de conflitos.
Claro que o gerente ou supervisor que quer sobreviver no mercado também deve buscar, por conta própria, uma maior qualificação. O Executive Coaching surge para atender a essa necessidade. Em sessões de coaching individualizados, trabalha com o líder para transformá-lo em campeão de resultados extraordinários.
Pare e pense: em vez de preparar os líderes, sua empresa prefere demiti-los? Qual o resultado dessa política? Será crescimento ou encolhimento?
É hora de virar o jogo! O Brasil precisa de coragem dos empreendedores. Coragem para apostar no crescimento. E crescimento só vem quando temos líderes preparados. Qualificação para alcançar resultados extraordinários.
Você, sua empresa, seus clientes e seus colaboradores merecem!