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Show Pecuário: os desafios do confinamento ovino

25/07/19 às 07:31 - Escrito por Sirlei Benetti
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A zootecnista Jaciane Beal apresentou em sua palestra, durante o Show Pecuário 2019, os desafios do confinamento de ovinos no Paraná. Além disso, a profissional deu dicas e exemplos de como melhorar a criação dos animais, ganhando mais rentabilidade e agilidade. O Show Pecuário vai até o dia 26, em Cascavel, no Parque de Exposições Celso Garcia Cid.

Segundo Jaciane, quem deseja realizar o sistema de confinamento precisa levar alguns fatores em conta, como onde abater os animais, regularidade de cordeiros, escala e fluxo e facilidade de reposição. “O status de área livre de febre aftosa fecha as fronteiras do Paraná para animais oriundos de outros estados. Quem tem esses sistemas geralmente busca animais no Rio Grande do Sul e na Bahia. Eles precisam se preparar ou repensar sua estratégia de produção”, comentou. Além disso, precisam de uma orientação de um especialista em ovinocultura.

A zootecnista explicou que os cordeiros devem ser enviados ao confinamento com 5 meses de idade, pesando entre 25 e 30 quilos. “Eles saem de lá com 35 e 40 quilos. Esse processo precisa durar até 30 dias. A cada dia no confinamento, o lucro cai 5% por animal”, contou.

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Sobre alternativas de produção, ela apresentou um case de um produtor que tem 500 ovelhas em 2 alqueires. A pastagem é aruana, dividida de 18 a 22 piquetes. Os animais comem até a planta ficar com 10 centímetros, e depois é aplicada ureia à lanço para a rebrota. A área descansa de 16 a 20 dias e também é irrigada duas vezes ao ano. “Esse sistema é possível e funciona. Precisa de cuidados como todos os outros e todos os animais recebem uma suplementação de até meio quilo de silagem por dia”, informou.

Fonte: Sindicato Rural

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