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EUA: Discussões levantam dúvidas sobre manutenção de tropas no Afeganistão

30/07/17 às 13:05 - Escrito por Estadão Conteúdo
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As reservas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o envio de mais tropas para o Afeganistão levantam a possibilidade de que as tropas sejam retiradas do país.

Incapaz de concordar com um plano para enviar até 3.900 homens adicionais para ajudar a reverter os avanços do Talibã no Afeganistão, a Casa Branca está examinando o que aconteceria se os EUA decidissem reduzir sua presença militar, de acordo com atuais e antigos funcionários da administração Trump.

"É um questionamento importante sobre se os EUA, esta administração e este presidente estão empenhados em ficar", disse um alto funcionário da Casa Branca. "Isso não funciona a menos que estejamos lá por um longo tempo, e se não tivermos o apetite para isso, devemos sair. É uma questão sem resposta".

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A questão é uma consequência de uma divisão na Casa Branca, onde o presidente e seus principais assessores estão relutantes em enviar mais tropas americanas para o Afeganistão sem uma estratégia clara.

Parece haver apoio dentro da administração a um plano modesto para enviar mais alguns milhares de militares para o Afeganistão, para pressionar o Paquistão a reprimir militantes, e uma forma de buscar ajuda da China, da Índia e do Paquistão para alcançar a paz regional. Mas não há consenso, disseram as pessoas envolvidas no debate, tornando improvável que os EUA enviem mais forças para ajudar o governo afegão a repelir os avanços do Talibã.

Os funcionários da administração enfrentam um enigma: eles querem evitar estabelecer prazos para retirar as tropas, mas relutam em assumir um compromisso aberto que poderia atrair mais forças dos EUA de volta a um conflito que dura 16 anos.

Com o impasse, os funcionários do governo avaliam concentrar as forças militares norte-americanas em uma estratégia de contra-terrorismo mais limitada, que poderia permitir que os EUA reduzissem sua presença militar confiando mais em ataques de drones e forças especiais para atingir extremistas.

"É cada vez mais claro para as pessoas que essas são as opções: avançar com uma estratégia mais definida ou retirar", disse o alto funcionário da administração, referindo-se ao plano.

Mas a ideia não é bem recebida pelos líderes militares, com o argumento de que os EUA precisam enviar mais tropas para impedir os ganhos do Talibã no campo de batalha.

"Na melhor das hipóteses, essa posição é defendida por uma minoria", disse um alto funcionário militar dos EUA sobre a retirada das tropas. "Ela é falha porque não aborda as preocupações sobre a capacidade do Afeganistão se defender". Fonte: Dow Jones Newswires.

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