O presidente cubano, Raúl Castro, condenou a linha mais dura adotada pelo presidente norte-americano Donald Trump nas relações com Havana, chamando-o de retrocesso, mas prometendo continuar a trabalhar para normalizar os laços entre os antigos rivais da Guerra Fria.
Os comentários de Castro à Assembleia Nacional de Cuba, feitos na sexta-feira (14), foram os primeiros a respeito do anúncio de Trump de uma reversão parcial da distensão entre Cuba e os Estados Unidos, realizada pelo antecessor norte-americano, Barack Obama.
"Qualquer estratégia que procure destruir a revolução, seja através de coerção ou pressão ou através de métodos mais sutis, falhará", disse o presidente de Cuba aos legisladores. Ele também rejeitou quaisquer "lições" sobre direitos humanos dos EUA, dizendo que seu país "tem muito para se orgulhar" sobre o assunto.
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Rodeado por exilados cubano-americanos e dissidentes cubanos em Miami, Trump anunciou no mês passado que os EUA imporão novos limites aos viajantes dos EUA para a ilha e proibiria qualquer pagamento ao conglomerado ligado a militares que controlam grande parte da indústria turística cubana. O presidente norte-americano também disse que seu país ainda iria avaliar suspender essas e outras restrições somente depois que Cuba retornar fugitivos e fizer uma série de outras mudanças internas, incluindo a libertação de prisioneiros políticos, e a realização de eleições.
A política de Trump manteve elementos das reformas de Obama, mas apertou as restrições a viagens e empregou uma retórica severa sobre direitos humanos.
Fonte: Associated Press