Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Só o tempo dirá o que vai acontecer com Sessions, diz Trump

25/07/17 às 19:05 - Escrito por Estadão Conteúdo
siga o Tarobá News no Google News!

Em coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que só o tempo dirá o que vai acontecer com o procurador-geral Jeff Sessions, após relatos de que Trump estaria cogitando demiti-lo.

Trump e Sessions têm entrado em atrito desde que o procurador-geral disse que se afastaria da investigação sobre a possível tentativa da Rússia de interferir nas eleições americanas. Hoje, Trump disse que está desapontado com Sessions e que "a recusa não é injusta apenas com o presidente; é injusta com a Presidência".

Trump já havia declarado que, se soubesse que Sessions se afastaria das investigações, não o teria contratado. Ao ser questionado por um jornalista sobre a posição de Sessions, Trump disse que espera que o procurador-geral seja "mais duro com vazamentos das agências de inteligência" e que "só o tempo dirá o que vai acontecer com ele".

Leia mais:

Imagem de destaque
DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Itaipu leva discussão sobre gestão compartilhada da água para conferência da ONU

Imagem de destaque
FIM DA FESTA

Maior fornecedor de armas e drogas para o Comando Vermelho, é preso em bordel no Paraguai

Josué da Cunha
INTERNACIONAL

Paranaense na Flórida, mostra cenário de destruição durante passagem do Furacão Ian

Jair Bolsonaro ONU
MUNDO

Brasil tem “economia em plena recuperação”, diz Jair Bolsonaro na ONU

Sobre a aprovação da abertura do debate acerca do projeto de reforma da saúde pelo Senado, o presidente disse que esse foi "um grande passo" para os EUA e representa "o começo do fim do desastre conhecido como Obamacare", referindo-se à lei de saúde de seu antecessor, Barack Obama. "Agora vamos seguir com cuidados de saúde reais para o povo americano".

Na coletiva, Trump também prometeu apoio contínuo do exército americano ao governo libanês, na luta contra o Hezbollah e o Estado Islâmico, observando que o Líbano sofreu os impactos da crise imigratória desencadeada na guerra da Síria, onde o Hezbollah e o Estado Islâmico têm papel importante. "Com o apoio do Irã, o Hezbollah tem contribuído com a instabilidade na Síria", disse o presidente. "Eu prometo apoio contínuo ao Líbano no acolhimento dos refugiados sírios", afirmou. "EUA e Líbano compartilham a busca por estabilidade e paz".

Trump ainda acusou o presidente da Síria, Bashar al-Assad, de cometer atrocidades contra o seu próprio povo, referindo-se a um ataque químico que teria sido conduzido pelo governo da nação árabe. "Não sou fã de Assad, eu acho o que ele fez para a Síria e para a humanidade é horrível", disse.

Já Hariri foi questionado sobre o papel dos EUA na resolução da crise no Oriente Médio entre o Catar e outras quatro nações árabes, que recentemente cortaram relações com a pequena nação, acusando-a de financiar o terrorismo. Hariri disse que Catar e Arábia Saudita estão se esforçando para resolver seus problemas e que os EUA podem ajudar. (Matheus Maderal - [email protected])

© Copyright 2023 Grupo Tarobá